segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

UnBesta.


A imagem já diz tudo, vai se fuder!
E mais 6 meses de cursinho te aguardam, parabéns.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A moça do brinco de pérola.

Moça com brinco de pérola - Johannes Vermeer.


Os brincos de pérola com um topázio azul e o corpo em prata o faziam especial.
Ele foi um presente de longe, ele foi o presente mais querido.
Escondidos em uma pequena caixa preta eles repousaram por um tempo, um dia eles foram escolhidos e brilharam pela noite.
Discretos e tão sutis, eram tão primorosos e causavam até receio ao serem tocados.
A moça tentava escolher bem as ocasiões em que eles seriam usados, mas nessa noite ela os pegou com descaso.
No terminar da noite ela foi vista com um homem, eles saíram sorrateiramente, assim abandonando a festa.
Até então eu não sabia para onde eles haviam ido ou o que haviam feito. A moça veio ao meu encontro dias depois e me falou:
_ Deve parecer piegas, mas nós falamos as mesmas coisas ao mesmo tempo. Coisas tão difíceis de acontecerem, elas pareciam as mais simples. O evidente se confundia, e eu começava a acreditar que aquilo realmente poderia estar acontecendo. Até o roçar da barba no meu rosto era agradável. O beijo nos lugares mais proibidos, tão eternos.
Perdi a sincronia com as horas e fui arrastada pelo tempo. Eu podia morar ali por dias e dias. Ao chegar em casa eu toquei levemente as orelhas e percebi a ausência do brinco.
Um deles havia se perdido pelo caminho, mas eu estava tão fora da realidade que não senti a perda naquele momento. Eu só pensei... o brinco deve estar na casa dele, numa outra hora eu o peço de volta.

Meses a fio se passaram e o brinco deve estar lá pelos cantos, uma coisa tão especial agora tão esquecida. A moça anda por todos os cantos com um só brinco na orelha, na esperança de alguém o outro para que eles se completem mais uma vez.
A imagem é como a tela de Vermeer, um só brinco. Sem o brinco é tudo imperfeito, é como se tudo perdesse a simetria.
Ela ainda espera o brinco, todo dia ela anda em um movimento burro e repetitivo esperando a sua volta... Algo que talvez nunca aconteça, fato.


Uma réplica super esculhanbada da senhorita. (versão cabelos ruivos.)


domingo, 1 de fevereiro de 2009

Superguidis e algumas fotos com a qualidade ruim.


O Tranquêra
(Pocamacha)

Não quero passar meus melhores anos
Esperando que eles cheguem
Vou parar de tentar levar o mundo
Sobre os meus ombros
Não vou mais me preocupar com o que não vale a pena
Vou deixar o vento soprar
Sem tentar prever, não vou mais me decepcionar com nada

V A L E N T I N A.

V A L E N T I N A.