segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Talvez seja apenas solidão, coisa passageira.

Uma foto, uma poesia.

Uma educação pela pedra: por lições;

para aprender da pedra, freqüentá-la;
captar sua voz inenfática, impessoal
(pela de dicção ela começa as aulas).
A lição de moral, sua resistência fria
ao que flui e a fluir, a ser maleada;
a de economia, seu adensar-se compacta:
lições de pedra (de fora para dentro,
cartilha muda), para quem soletrá-la.
Outra educação pela pedra: no Sertão
(de dentro para fora, e pré-didática).
No Sertão a pedra não sabe lecionar,
e se lecionasse não ensinaria nada;
lá não se aprende a pedra: lá a pedra,
uma pedra de nascença, entranha a alma.

João Cabral de Melo Neto

"A dor é inevitável. O sofrimento é opcional"
Obrigada.

domingo, 23 de novembro de 2008

Eu posso estar triste ou eu não tenho esse direito?


Domingo chuvoso...

Sem chá quente pra confortar, sem um ombro pra encostar.

Que domingo mais triste...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Era só uma peça.


Pra que se desgastar tanto, afinal é só uma peça bobona e que ninguém está querendo ver.
É só uma peça, é só uma orquestra...
É só um cinema, é só um filme
Na verdade ver o filme 4 vezes realmente não te faz querer ir a peça dele, pra que? Nem tem graça nisso tudo.
Quanto mais o tempo passa mais eu percebo que meu destino é ser uma pessoa sozinha e independente, é eu quero aceitar essa condição de não ter ninguém e poder fazer as coisas que eu amo tanto.
Pessoas na sua vida só servem pra te magoar e ponto final.

domingo, 9 de novembro de 2008

Sem título, sem importância.

Outra noite ela vai pra cama com esperanças de um dia feliz.

Ela quer acordar feliz, dormir com aquele peito aliviado e contente.

Ela quer ter inspiração de novo...

A cabeça está oca, a pressão está baixa e o semblante está cansado.

Outra noite ela vai dormir tarde atordoada pelos terríveis pensamentos.

Ela não quer ajuda, ela não quer falar sobre o que está acontecendo.

Ela quer que você a procure e pergunte se está tudo bem, mas ela não vai responder.

A cabeça está presa, o coração está fraco e o semblante está falso.

Outra noite ela fica imaginando que tem alguém ao seu lado acariciando seus cabelos.

Ela não quer sorrir, mas ela quer soluções.

Ela quer um piano, ela quer ter de novo uma vida.

A cabeça está voando, o coração parou e o semblante deixou de existir.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

V A L E N T I N A.

V A L E N T I N A.